Após o ataque ocorrido no mês passado, que resultou na morte de dezenas de animais, incluindo o casal de pavões Jundu e Araçá, que eram mascotes do Viveiro Municipal mantido pela Prefeitura de São Sebastião, um morador da Reserva Du Moulin, Jeferson Valezin, fez a doação de três pavões para o espaço.
“Sou recém-chegado no município, moro há apenas 35 dias na cidade. Estava conversando com alguns funcionários do viveiro e eles me contaram sobre o ocorrido. Confesso que fiquei sensibilizado e senti a necessidade de ajudar de alguma maneira”, comentou Jeferson.
Com a doação, o simbolismo dos mascotes retornaram ao viveiro, que continuará proporcionando alegria para todas as crianças que o visitam, é o que conta o chefe do viveiro de plantas, Luis Rodrigues Santos.
“Trabalho há 28 anos no viveiro e a minha missão é cuidar desse jardim imenso que é São Sebastião. A tragédia com os animais do viveiro foi muito triste para todos e muitas pessoas se comoveram com o fato. Por isso, estamos recebendo doações de patos, galinhas, coelhos e dos pavões que o Jeferson nos cedeu”, explicou Luis.
O Viveiro Municipal é fruto da parceria entre as secretarias de Serviços Públicos (SESEP) e Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM) e está localizado na Rua Frei Galvão, na Reserva Du Moulin. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13 às 17h. A entrada é gratuita.
Atividades e estrutura do viveiro
Cercado por Mata Atlântica, o viveiro municipal oferece: horta educativa, galinheiro, apiário, lago com peixes, queda d’água, artesanato em madeira, comedouro e bebedouro de pássaros e flores. Com tanta beleza, não é de se admirar que lá sejam vistos com frequência beija-flores e pássaros de espécies como saíra-sete-cores, tiê-sangue, gaturamo-verdadeiro, tucano, papagaio, jacu e saracura-três-potes, entre outros.
Além dos cuidados e distribuição das mudas que chegam por meio de compensação ambiental e da produção própria de mudas de árvores nativas e plantas ornamentais, outro destaque do viveiro é a Educação Ambiental. Visitas guiadas de alunos, acompanhados por profissionais da SEMAM, permitem que aprendam sobre o cultivo das mudas em seus vários estágios.
As crianças se encantam com as abelhas jataí, sem ferrão, e observam a produção de mel, que serve tanto para medicamento quanto alimento; e com animais do local.
Na horta, observam os diversos legumes, verduras e temperos: alface, cebolinha, cheiro verde, salsinha, coentro, pimenta, couve, jiló, quiabo, berinjela, manjericão, entre outros. Alimentos frescos, produzidos sem agrotóxicos, adubados com o esterco das galinhas e material resultante da compostagem realizada no local. Os alimentos são doados a instituições públicas como escolas, creches e asilos.
Uma última lição vem dos artesanatos feitos por funcionários e disponíveis no local: as madeiras de árvores que caem com vento são transformadas em canoas que receberão pintura, mini rosas e enfeitarão praças; bancos, mesas e bichinhos de madeira, mostrando que nada se perde.
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