Reforçar vacinação contra febre amarela e combate a criadouros do mosquito Aedes aegypti são prioridades
Representantes de diferentes órgãos públicos que integram a sala de Situação e Comando de Arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), coordenada pela Vigilância em Saúde de Ubatuba, reuniram-se na terça-feira, 7, para analisar os dados relativos ao município e planejar as próximas ações.
Segundo o último boletim epidemiológico, há um total de 102 casos notificados de dengue na cidade, dos quais 11 foram confirmados laboratorialmente, 34 descartados laboratorialmente, 55 descartados pela análise clínico-epidemiológica e dois aguardam resultado. A região que apresenta mais casos de dengue é a Central, com sete casos, seguida da região Norte, com quatro confirmados.
Em relação ao chikungunya, há um total de 11 casos suspeitos, dos quais seis já foram descartados. Já para zika, foram quatro casos suspeitos registrados, dos quais dois foram descartados laboratorialmente e outros dois aguardam resultado.
Para febre amarela, houve 30 notificações de casos suspeitos em 2018, dos quais 10 foram confirmados, incluídos três mortes, 16 foram descartados e quatro aguardam resultado do exame.
A situação é preocupante devido à baixa imunização da população: apenas 76% tomaram a vacina. “São ainda 20 mil pessoas que se encontram desprotegidas contra o vírus da febre amarela. Com a chegada do calor e das chuvas, isso significa que teremos mais casos da doença. E em Ubatuba ela tem se mostrado de alta letalidade”, explica Patricia Machado, supervisora da Vigilância em Saúde.
Vacinação e combate a criadouros: intensificar a conscientização
Reforçar a conscientização da população sobre a importância de vacinar-se e de combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, foram apontadas como ações prioritárias pelos participantes da reunião.
Segundo relatório mais recente de avaliação de densidade larvária (ADL), o município hoje apresenta índice de 0,8 devido ao tempo frio e seco. Porém, o que chama mais a atenção é a existência de 12.709 prováveis criadouros contaminados por ovos do mosquito, encontrados em 665 imóveis visitados pelos agentes de controle de endemias. Os criadouros são de todos os tipos, como latas, bebedouros de água de animais, reservatórios da geladeira, calhas, pratos de vasos, entre outros.
Entre as sugestões apresentadas, está a de realizar um trabalho educativo com alunos das escolas públicas municipais e estaduais, equipes de saúde da família e equipes da Santa Casa, afixar cartazes e veicular informações em pontos de grande movimento como salas de espera, terminal rodoviário, setor de atendimento ao munícipe (Fácil), além de incluir barraca de orientação e distribuição de material informativo nas ações do “Prefeitura Bairro a Bairro”.
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