Taxa de faltosos em consultas médicas e exames passam de 21% em Caraguatatuba
Segundo o levantamento da Secretaria de Saúde de Caraguatatuba, durante o 1º quadrimestre deste ano, foram registrados mais de 21% de absenteísmo (faltosos) em consultas e exames ambulatoriais da rede municipal.
Na rede municipal, dos 8.740 pacientes agendados em consultas, 1.519 não compareceram (17,39%). Já os exames, 5.228 foram agendados e 1.151 faltaram (22.02%).
Em relação ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME), das 4.777 consultas marcadas, 897 pacientes faltaram (18,78%) e dos 3.744 exames agendados, 809 não compareceram, uma taxa de 21,60% de absenteísmo.
Já nos procedimentos da rede privada, onde a Prefeitura possui convênios, foram agendadas 4.312 consultas, com 952 faltosos (22,07%). E os exames somam 3.686 agendados, com 707 pacientes que não compareceram (19,18%).
No Hospital Regional do Litoral Norte, das 800 consultas agendadas, 174 pacientes não compareceram (18,37%) e dos 2.505 exames marcados, 614 pessoas não estiveram presente (24,51%).
A Secretaria de Saúde reforça à população a importância de comunicar caso não seja possível o comparecimento e de sempre manter o cadastro atualizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), principalmente quando houver mudanças de número de telefone e de endereço.
O secretário de Saúde, Gustavo Boher, destaca que o aviso prévio contribui para que outras pessoas que estão na fila de espera possam ser atendidas. “Não ir à consulta médica ou ao exame gera diversos problemas como aumento da espera e, consequentemente, as reclamações pela demora do serviço”, disse.
Em caso de falta, a pessoa pode informar a UBS de referência ou o ACS do bairro. O ideal é que a ausência seja justificada com dois dias de antecedência para que a Central de Agendamentos da Secretaria de Saúde realize encaixe de outro paciente.
A Central de Agendamentos utiliza o sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), regulamentada pela Diretoria Geral de Saúde (DRS-17), onde conta com equipe multiprofissional, adotando os protocolos de Manchester, desenvolvido com o objetivo de classificar a prioridade de atendimento dos pacientes.