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Surfistas brasileiros estão nas semifinais do Corona Open no México

Um novo campeão de etapas do World Surf League Championship Tour será conhecido no Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver, pois quatro jovens surfistas passaram para as semifinais nas boas ondas de 5-7 pés desta quinta-feira (12), em Barra de La Cruz. Dois deles são os brasileiros Deivid Silva Mateus Herdy, que derrotaram os campeões mundiais Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, respectivamente, nos duelos entre surfistas do Brasil das quartas de final. Deivid vai enfrentar o italiano Leonardo Fioravanti e Mateus disputa a outra vaga na final com o australiano Jack Robinson. As semifinais podem começar às 8h30 desta sexta-feira, 13, no México (10h30 no Brasil), ao vivo, no https://www.worldsurfleague.com.

O Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver está fechando o ranking do CT 2021, pois nesta quinta-feira o governo da Polinésia Francesa oficializou o cancelamento da última etapa, que começaria no dia 24/8 no Taiti, devido à situação crítica da pandemia do Covid-19 no arquipélago. Com isso, os top-5 e as top-5 que vão decidir os títulos mundiais da temporada no Rip Curl WSL Finals, de 9 a 17/9, em Trestles, na Califórnia (EUA), já foram definidos agora, no México.

O Brasil encabeça o ranking masculino, com Gabriel Medina em primeiro lugar, Ítalo Ferreira em segundo e Filipe Toledo em terceiro. Os outros classificados foram o norte-americano Conner Coffin, em quarto lugar, e o australiano Morgan Cibilic, em quinto. Já no ranking feminino a havaiana Carissa Moore ficou na frente, seguida pela brasileira Tatiana Weston-Webb, que foi barrada nas quartas de final e pode perder o segundo lugar se a australiana Sally Fitzgibbons vencer no México. A francesa Johanne Defay e a australiana Stephanie Gilmore fecham a lista das concorrentes ao título.

Também na quinta-feira foram definidos os 20 sufistas garantidos para disputar o CT em 2022 e mais quatro surfistas continuarão na seleção brasileira da WSL, junto com Medina, Ítalo e Filipe: Yago Dora, Deivid Silva, Jadson André e Miguel Pupo, que ainda depende da confirmação da aposentadoria do australiano Julian Wilson para ser anunciado oficialmente. Os que ficaram de fora do grupo dos 20 primeiros do ranking – Caio Ibelli, Peterson Crisanto e Alex Ribeiro – ainda podem garantir suas permanências esse ano, pelas etapas do WSL Challenger Series, que começam em setembro.

VAGA CONFIRMADA

Deivid Silva garantiu seu nome definitivamente com a vitória sobre Gabriel Medina nas quartas de final. O surfista do Guarujá entrou na elite em 2019 e conseguiu seu melhor resultado nessa bateria, fazendo seus recordes em etapas do CT, nota 8,67 e 15,34 pontos. Os dois começaram atacando as direitas com batidas verticais de backside e Deivid largou na frente com nota 5,33, contra 4,67 numa onda mais curta de Medina.

Deivid pega outra onda limpa que abre para fazer algumas manobras, que valeram 5,83. Medina vem em uma mais espumada, mas formando a parede para mostrar seu surfe e conseguir 6,67 para se manter na frente. Ele então pega uma onda maior, perto das pedras de Barra de La Cruz, manda duas sapatadas jogando muito água para cima, emenda uma série de cutbacks e finaliza com uma pancada na junção incrível. Ele cerra os punhos e abre os braços pedindo nota para os juízes, que dão 8,67.

Medina responde verticalizando as batidas de cabeça para baixo e ganha 6,47, porém precisava de 7,84 pra vencer. Só que Deivid surfa muito bem outra onda boa, repetindo o ataque com batidas e rasgadas e mandando uma mais explosiva na junção, recebe 6,67 para aumentar a vantagem para 8,67 pontos. Depois, não entrou mais onda com potencial para Medina conseguir isso e a vitória do Deivid foi confirmada por 15,34 a 13,14 pontos.

“Caramba, estou extremamente feliz e essa foi a melhor bateria da minha vida, sem dúvida. Porque foi contra o Gabriel (Medina) e ele é insano”, vibrou Deivid Silva. “Eu estou super bem e acho que posso até vencer esse evento, mas a semifinal vai ser difícil também, porque o Leo (Fioravanti) está surfando muito aqui. Mas, estou me sentindo bem confiante, minhas pranchas estão ótimas e estou pronto para tentar chegar a final”.

BRASIL NAS SEMIFINAIS

Deivid já tinha brilhado nas oitavas de final que abriram a quinta-feira, não dando qualquer chance ao norte-americano Kolohe Andino. O italiano Leonardo Fioravanti também fez grandes apresentações contra dois classificados para o Rip Curl WSL Finals, o australiano Morgan Cibilic nas oitavas e o californiano Conner Coffin nas quartas. Esta será a segunda vez que Deivid e Leonardo se enfrentarão em etapas do CT e o brasileiro ganhou a única, na primeira fase da etapa de Portugal em 2019.

Assim como Deivid, o jovem australiano Jack Robinson também confirmou seu nome no CT 2022 com a passagem para as semifinais, tirando a chance do português Frederico Morais seguir na disputa por uma vaga nos top-5. Nas oitavas de final, Robinson surfou uma onda impressionante, que ganhou nota 9,37, a maior do Corona Open Mexico. O australiano fará um verdadeiro duelo da nova geração com Mateus Herdy na segunda semifinal.

DUELO DE CAMPEÕES

O catarinense campeão mundial Pro Junior da WSL em 2018, ganhou de forma espetacular o confronto com o campeão mundial do CT em 2019 e medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio. A bateria começa com Mateus usando os aéreos e variando manobras progressivas de frontside, enquanto Ítalo prefere o “base-lip”, com batidas e rasgadas de backside. As primeiras notas do catarinense foram 6,83 e 6,50 e as do potiguar valeram 6,60 e 8,83. Ítalo vai ganhar uma estátua na sua cidade, Baía Formosa/RN.

A primeira metade dos 35 minutos da bateria ficou assim, com Ítalo na frente somando 15,43 pontos e Mateus necessitando de 8,61 para vencer. Ítalo pega a onda seguinte e arrisca o aéreo, mas não completa. Mateus vem na de trás e começa com uma batida vertical, faz um layback fortíssimo jogando a rabeta e segue com batidas e rasgadas, até finalizar com um aéreo reverse. Os juízes dão 7,27 para ele, que precisa de 8,17 para vencer nos 15 minutos finais. Os dois pegam umas ondas que não rendem muitos pontos críticos.

Nos últimos minutos, Ítalo erra de novo na escolha e Mateus pega uma morra, já manda um aéreo gigante de alto risco jogando a rabeta para o alto, segura a aterrissagem no buraco da onda e vai acelerando para passar a sessão. A onda balança bastante, mas ele manobra até o fim e os juízes dão 9,27, a segunda maior nota do evento. Com ela, Mateus Herdy garante a vitória de virada sobre Ítalo Ferreira, por 16,54 a 15,43 pontos. Foi o segundo surfista potiguar que o catarinense derrotou na quinta-feira. O outro foi Jadson André.

“Eu estou muito feliz e aprendo muito em todas as baterias”, disse Mateus Herdy. “Estava falando com o Jadson antes, que o conheci quando era moleque. Eu tinha uns 8 ou 9 anos de idade quando ele ganhou o CT em Imbituba (em 2010 ao bater Kelly Slater na final). É muito bom estar aqui. Olho para lado e vejo o Kelly, então chegou num ponto que tudo está muito real. Antes da bateria com o Ítalo, pensei no ano louco que ele teve após o título mundial. Mas, eu queria ganhar dele e não tinha nada a perder. Aliás, só a premiação, que é muita grana (risos), então estou muito amarradão”.

O atual campeão mundial também comentou sobre a bateria brasileira que fechou a quinta-feira de muita emoção nas direitas excelentes de Barra de La Cruz. Foi um dia que decidiu tudo, os classificados para disputar o título mundial no Rip Curl WSL Finals e os que ficam na elite para o CT 2022. Além de Jadson André, Yago Dora também competiu e perdeu nas oitavas de final, para o português Frederico Morais.

“Chegar no WSL Finals sempre foi o meu objetivo esse ano, então fico feliz por estar nessa posição”, disse Ítalo Ferreira. “Tive uma boa bateria com o Mateusinho e ele quebrou na última onda dele. Estou feliz por ele e agora meu foco já é o último evento do ano. Vou colocar todo meu esforço nisso, porque quero o título. Feliz por voltar ao México depois de tantos anos. Agora é hora de ir para casa e me preparar para o próximo desafio”.

CATEGORIA FEMININA

No feminino também poderia ter acontecido uma semifinal brasileira, no Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver. A cearense Silvana Lima entrou na quinta oitava de final e surfou muito bem as direitas de Barra de La Cruz. Com os 15,33 pontos que totalizou, com notas 8,00 e 7,33, venceria as quatro baterias anteriores. Mas, sua adversária era a tetracampeã mundial e medalhista de ouro que enfrentou nas Olimpíadas, Carissa Moore. A havaiana tirou um 9,50 numa onda incrível e venceu por 16,37 pontos.

Além de Carissa, a única surfista que superou os 15,33 pontos da Silvana nas oitavas de final foi Tatiana Weston-Webb. A gaúcha atingiu 15,57 pontos com notas 8,67 e 6,90, na tranquila vitória sobre a americana Sage Erickson, e tinha chances de conseguir o primeiro lugar no ranking. Para isso, precisaria vencer a etapa do México. Mas, parou na heptacampeã mundial Stephanie Gilmore nas quartas de final, sem achar boas ondas na bateria que reeditou sua vitória na etapa de Margaret River, na Austrália.

“Estou super orgulhosa em confirmar minha presença no WSL Finals e foi um ano cheio de desafios, não só pra mim, mas para todo mundo”, disse Tatiana Weston-Webb. “Quero agradecer ao meu técnico, que está sempre comigo me apoiando, seja após uma derrota, ou quando estou chorando e vibrando de alegria. Ao meu marido (Jessé Mendes) também, que está comigo neste evento. E, ainda, aos meus patrocinadores e todo mundo no Brasil, que sempre está torcendo por mim”.

Tatiana deixou a praia de Barra de La Cruz em segundo lugar no ranking do CT 2021. A única que ainda pode ultrapassá-la é a terceira colocada, Sally Fitzgibbons, que vai disputar a primeira semifinal com a havaiana Malia Manuel. Mas, a australiana só consegue isso com a vitória no México. A segunda vaga na grande final será disputada no clássico de campeãs mundiais, entre a tetra Carissa Moore e a hepta Stephanie Gilmore.

TRANSMISSÃO AO VIVO

O Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver é patrocinado pela Corona, Quiksilver, Jeep, Red Bull, Oakley, Hydro Flask, Expedia, DraftKings e está sendo transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo aplicativo da WSL. E os brasileiros podem acompanhar esta sétima etapa do World Surf League Championship Tour 2021 também pelos canais ESPN Brasil.

SEMIFINAIS DO CORONA OPEN MEXICO APRESENTADO PELA QUIKSILVER:

 CATEGORIA MASCULINA – 3.o lugar com 6.085 pontos:

1.a: Deivid Silva (BRA) x Leonardo Fioravanti (ITA)

2.a: Jack Robinson (AUS) x Mateus Herdy (BRA)

 CATEGORIA FEMININA – 3.o lugar com 6.085 pontos:

1.a: Sally Fitzgibbons (AUS) x Malia Manuel (HAV)

2.a: Carissa Moore (HAV) x Stephanie Gilmore (AUS)

RESULTADOS DO CORONA OPEN MEXICO NA QUINTA-FEIRA (12):

QUARTAS DE FINAL – Derrota=5.o lugar com 4.745 pontos:

1.a: Deivid Silva (BRA) 15.34 x 13.14 Gabriel Medina (BRA)

2.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 15.73 x 14.24 Conner Coffin (EUA)

3.a: Jack Robinson (AUS) 14.06 x 12.60 Frederico Morais (PRT)

4.a: Mateus Herdy (BRA) 16.54 x 15.43 Ítalo Ferreira (BRA)

OITAVAS DE FINAL – Derrota=9.o lugar com 2.610 pontos:

1.a: Gabriel Medina (BRA) 13.60 x 13.20 Ethan Ewing (AUS)

2.a: Deivid Silva (BRA) 13.44 x 9.67 Kolohe Andino (EUA)

3.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 14.00 x 12.00 Morgan Cibilic (AUS)

4.a: Conner Coffin (EUA) 14.50 x 9.40 Jeremy Flores (FRA)

5.a: Jack Robinson (AUS) 15.80 x 13.00 Rio Waida (IDN)

6.a: Frederico Morais (PRT) 15.43 x 12.26 Yago Dora (BRA)

7.a: Ítalo Ferreira (BRA) 14.50 x 12.57 Kelly Slater (EUA)

8.a: Mateus Herdy (BRA) 13.34 x 9.84 Jadson André (BRA)

 QUARTAS DE FINAL – Derrota=5.o lugar com 4.745 pontos:

1.a: Malia Manuel (HAV) 12.67 x 9.67 Johanne Defay (FRA)

2.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 15.17 x 11.77 Courtney Conlogue (EUA)

3.a: Carissa Moore (HAV) 17.47 x 10.50 Isabella Nichols (AUS)

4.a: Stephanie Gilmore (AUS) 15.50 x 7.33 Tatiana Weston-Webb (BRA)

OITAVAS DE FINAL – Derrota=9.o lugar com 2.610 pontos:

1.a: Johanne Defay (FRA) 14.00 x 12.97 Brisa Hennessy (CRI)

2.a: Malia Manuel (HAV) 12.60 x 10.93 Caroline Marks (EUA)

3.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 13.00 x 10.43 Macy Callaghan (AUS)

4.a: Courtney Conlogue (EUA) 13.50 x 11.50 Keely Andrew (AUS)

5.a: Carissa Moore (HAV) 16.37 x 15.33 Silvana Lima (BRA)

6.a: Isabella Nichols (AUS) 12.60 x 12.30 Tyler Wright (AUS)

7.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 15.57 x 3.43 Sage Erickson (EUA)

8.a: Stephanie Gilmore (AUS) 14.07 x 12.57 Bronte Macaulay (AUS)

TOP-20 DO RANKING 2021 PARA O CT 2022:

01: Gabriel Medina (BRA) – 43.400 pontos

02: Ítalo Ferreira (BRA) – 31.660

03: Filipe Toledo (BRA) – 30.735

04: Conner Coffin (EUA) – 25.355

05: Morgan Cibilic (AUS) – 25.270

Top-5 do Rip Curl WSL Finals

06: Griffin Colapinto (EUA) – 22.905

07: Jordy Smith (AFR) – 22.505

08: Kanoa Igarashi (JPN) – 22.215

09:- Yago Dora (BRA) – 20.875

10: Frederico Morais (PRT) – 20.790

11: John John Florence (HAV) – 19.660

12: Leonardo Fioravanti (ITA) – 18.800 nas semifinais

13: Ryan Callinan (AUS) – 15.470

13: Ethan Ewing (AUS) – 15.470

13: Adriano de Souza (BRA) – 15.470 aposentado

16: Jack Robinson (AUS) – 15.385 nas semifinais

17: Deivid Silva (BRA) – 14.820 nas semifinais

18: Kelly Slater (EUA) – 14.680

19: Jadson André (BRA) – 14.610

20: Jeremy Flores (FRA) – 14.045 aposentado

20: Julian Wilson (AUS) – 14.045 aposentado

20: Seth Moniz (HAV) – 14.045

20: Miguel Pupo (BRA) – 14.045

brasileiros fora dos top-20:

25: Caio Ibelli (BRA) – 12.620 pontos

27: Peterson Crisanto (BRA) – 10.630

33: Alex Ribeiro (BRA) – 6.650

TOP-9 DO RANKING 2021 PARA O CT 2022:

01: Carissa Moore (HAV) – 37.770 nas semifinais

02: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 34.715

03: Sally Fitzgibbons (AUS) – 33.000 nas semifinais

04: Johanne Defay (FRA) – 32.035

05: Stephanie Gilmore (AUS) – 28.120 nas semifinais

Top-5 do Rip Curl WSL Finals

06: Caroline Marks (EUA) – 26.050

06: Tyler Wright (AUS) – 26.050

08: Isabella Nichols (AUS) – 24.645

09: Courtney Conlogue (EUA) – 22.930

 

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo. Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave. Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System.A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, afim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo. Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.

Redação

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