Sarrubbo cria gabinete de crise integrando MPSP e nomes de peso da medicina
Grupo tem Ana Malik, Augusto Scalabrini, Rosenthal, Dráuzio, Vecina, Giovanni Cerri, Scheffer e Kalil
Pela portaria 4.258/2020, de 22 de abril, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, conforme havia anunciado no seu discurso de posse, criou um Grupo de Trabalho ligado ao seu gabinete com o “objetivo de articular e fomentar a atuação do Ministério Público do Estado de São Paulo no enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus”.
Além de contar com membros da administração superior da instituição (Corregedoria, Órgão Especial, Conselho Superior, Ouvidoria e Subprocuradorias) e dos coordenadores dos Centros de Apoio Operacional e promotores da capital e do interior que estão na linha de frente lidando com o problema nas áreas de direitos humanos, infância e juventude, criminal, execuções criminais, violência doméstica, patrimônio público e meio ambiente e habitação, o grupo de trabalho terá o reforço de nomes de peso da medicina. Ana Maria Malik, Augusto Scalabrini, Caio Rosenthal, Dráuzio Varella, Gonzalo Vecina Neto, Giovanni Guido Cerri, Mário Scheffer e Roberto Kalil Filho, profissionais que dispensam apresentações, aportarão a sua expertise no Grupo de Trabalho comandado por Sarrubbo.
Na portaria, o PGJ destaca a preocupação com “a natureza transfronteiriça da covid-19 e a extrema necessidade de medidas tomadas com base em elementos e dados de natureza técnico-científica, sob os auspícios dos princípios cardeais do ordenamento jurídico, em especial os de razoabilidade, proporcionalidade, eficiência, prevenção e precaução”.
Sarrubbo aponta ainda ser de interesse público “a adoção de estratégias de ação articulada, integrada e técnica”, bem como “a imprescindibilidade de fomento à atuação judicial ou extrajudicial dos membros do Ministério Público em qualquer instância ou grau de jurisdição”.
Nos últimos dias, em entrevistas a diversos meios de comunicação, como “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo”, Globonews, CNN Brasil e Rádio Bandeirantes, o PGJ afirmou que a prioridade neste momento é “salvar vidas” e sublinhou a importância de conjugar o conhecimento jurídico e o conhecimento científico.