São Sebastião está em estado de alerta para a dengue
O Índice de Infestação Predial (I. I. P.) de São Sebastião no mês de abril foi de 3,6%, o que deixa o município em estado de alerta para a dengue. O índice foi apontado pela Avaliação de Densidade Larvária (ADL), procedimento que avalia a infestação do mosquito Aedes aegypti no município.
O resultado está abaixo do registrado no mesmo período de 2022, quando São Sebastião apresentou I.I.P. de 4,3%, considerado estado de risco entomológico e indicando elevada infestação no município.
As informações são da Prefeitura de São Sebastião, por meio do Combate a Endemias, vinculado ao Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde (SESAU).
A aferição do I.I.P. foi feita pelos agentes de Combate a Endemias, que vistoriam 3.287 imóveis em todo o município durante o mês de abril. Como resultado, foram encontrados 2.072 recipientes com água, sendo 87 com larvas de Aedes aegypti e 36 recipientes com larvas de aedes albopictus. Segundo o Combate a Endemias, por se tratar de amostragem estatística, a quantidade real é muito maior.
A maioria das áreas onde foi encontrada grande quantidade de larvas nas casas, apresentando risco elevado de infestação, estão localizadas entre a costa norte e o bairro Pontal da Cruz, e do Guaecá até Maresias. As demais regiões do município estão em estado de alerta.
O Departamento de Vigilância em Saúde alerta para o fato de que os principais criadouros encontrados com água e larvas foram utensílios ou recipientes esquecidos ou pouco cuidados pelos moradores, como vasos de plantas, pneus, materiais de construção, lonas, baldes, ralos externos, bebedouros de animais, frascos e bromélias.
Portanto, cabe aos munícipes se conscientizarem e fazerem a sua parte, realizando vistoria semanal em seus quintais; guardando ou eliminando objetos que possam acumular água, principalmente após as chuvas; cobrindo as caixas d’água ou piscinas e mantendo as calhas de água limpas; colocando terra ou areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras medidas.
É importante ressaltar que o uso contínuo de repelentes também é uma das principais armas individuais de combate à doença.
Este ano, o município registrou 531 casos positivos de dengue, dos quais 504 já se recuperaram.