A Prefeitura de Ilhabela intensificou as ações de abordagem aos andarilhos e moradores em situação de rua no município, por meio de uma parceria firmada com as Polícias Militar e Civil para rondas programadas nas áreas onde há mais ocorrências.
As secretarias de Segurança Pública e Mobilidade Urbana e de Desenvolvimento e Inclusão Social serão as pastas responsáveis por comandar as atividades, além da Divisão de Fiscalização. A primeira operação foi realizada na noite da última quarta-feira (22) e 32 pessoas foram abordadas. Dessas, quatro estavam sem documentos de identificação pessoal e foram conduzidas à delegacia da Polícia Civil para averiguação e posteriormente liberadas.
A Prefeitura realizou o encaminhamento das pessoas abordadas para a Casa de Passagem, onde a municipalidade pode oferecer direcionamento eficaz como acolhimento, alimentação, retorno à cidade de origem e direcionadas para tratamento no CAPS-AD (álcool e drogas), entre outros.
“Sabemos que muitas pessoas infelizmente estão em situação de rua em virtude da situação geral do país, mas precisamos ser efetivos e incisivos no combate a situações que excedem a lei, por isso vamos agir com rigor nesse sentido”, explicou o prefeito Toninho Colucci, que se reuniu com o comandante da 1ª Cia. do 20º Batalhão da Polícia Militar, Capitão PM Fabrício Paluri e com o Delegado Titular da Polícia Civil de Ilhabela, Caio Fresatto, para alinhar estratégias de ação ainda na quarta-feira.
Também participaram desta reunião o vice-prefeito João Pedro Reale Colucci, os secretários Cristobal Parraga (Segurança Pública e Mobilidade Urbana), Nanci Zanato (Desenvolvimento e Inclusão Social), seu secretário adjunto, Antônio Cornélio, Jadiel Vieira, Keko (Subsecretário de Mobilidade) e os vereadores Gabriel Rocha e Alexander Augusto – Leleco.
Situações Suspeitas
As abordagens serão intensificadas também como medida de proteção para as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, pois é comum que criminosos se infiltrem entre eles para cometer delitos. Por isso, a Prefeitura deve iniciar uma campanha de conscientização para que a sociedade não dê esmola e indique a Casa de Passagem.
Além disso, para direcionamento de situações suspeitas, deve ser criado um serviço de disque-denúncia pelo município e a sociedade pode e deve ajudar acionando o 190 da Polícia Militar.
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