Na manhã desta quarta-feira (05/08), o prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior, conduziu uma reunião importante para tratar sobre os fluxos de atendimento das mulheres vítimas de violência.
Além do prefeito, participaram do encontro o delegado Seccional do Litoral Norte, Dr. Múcio Matos Monteiro de Alvarenga, a delegada Dra. Júnia Cristina Macedo, o Comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar do Interior, Major André Luiz Paes, a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Ângela Sbruzzi, juntamente com a diretora de gestão, Aline Alves, e a coordenadora do CREAS, Giselle de Jesus, responsáveis pelos atendimentos primários de muitas mulheres que buscam apoio social.
O cuidado com a mulher sempre foi uma preocupação da atual administração e ter uma delegada à frente da Delegacia da Mulher (DDM) em Caraguatatuba foi um pedido frequente do prefeito Aguilar Junior junto ao Estado e desde maio, a delegada Dra. Júnia Cristina Macedo atua na delegacia do Litoral Norte de São Paulo, em Caraguatatuba. Com mais de 20 anos de experiência na Polícia Civil, a expectativa é de que em breve a delegada esteja totalmente integrada à DDM.
O alinhamento dos fluxos de atendimento foi o principal ponto da conversa. De acordo com o prefeito, esse trabalho vem sendo realizado de forma integrada pelo social, através do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) e também pela saúde, por meio do Pró-Mulher, além de diversos outros equipamentos pensados exclusivamente para atender mulheres vítimas de violência.
“Sabemos que o assunto é muito mais amplo e complexo. Precisamos integrar todos os serviços, incluindo o atendimento das ocorrências e investigações realizadas pela Polícia Militar e Civil. Fico muito feliz em poder contar com a sensibilidade e experiência da Dra Júnia para este trabalho de proteção as mulheres”, destacou Aguilar Junior.
Segundo a delegada é preciso mapear os casos e acompanhar. “Podemos criar procedimentos até mesmo junto aos agentes comunitários de saúde, criar parcerias com o Hospital Pérola Byington para treinamento e implementação dos fluxos. Temos que garantir que os agressores não façam novamente”, destacou Dra Júnia.
Para Dr. Múcio, criar esse fluxo é fundamental para garantir a proteção completa da mulher vitimizada. “Acredito que Caraguatatuba, por sua magnitude, é o lugar ideal para criarmos essa integração e tornar essa ação, um projeto piloto capaz de funcionar em diversos lugares”, explicou.
Atento aos índices de criminalidade e de mulheres vítimas de violência, Major André Luiz Paes ressaltou possíveis parcerias vindas do Governo. “Estamos buscando junto ao Ministério da Mulher alguns programas que possam integrar o atendimento com um núcleo especializado, apoio psicossocial e até mesmo um lar provisório. Acredito que em breve vamos trabalhar junto nisso prefeito”.
Ao final da reunião, ficaram agendadas visitas da Delegada aos equipamentos públicos disponíveis para o atendimento de mulheres e também uma próxima reunião com a presença das equipes da Saúde, Educação e também do Conselho da Condição Feminina.
“Ampliar e divulgar essas ações é uma força de dar suporte e coragem para as mulheres que sofrem com o abuso. Elas precisam saber como e onde buscar ajuda, precisam saber que vão encontrar todo apoio e que podem contar com toda essa rede integrada. Acolhimento e orientação são fundamentais nesse processo”, finalizou Aguilar Junior.
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