Policiamento Ambiental descobre local utilizado para rinha de galo na cidade de Ilhabela
Durante Operação “Corpus Christi”, realizada nesta quarta-feira (19/06), por policiais militares da 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Terrestre do 3° Batalhão de Policiamento Ambiental do Estado de São Paulo, deslocaram-se até o bairro Barra Velha em Ilhabela afim de atender uma denúncia referente ao crime de maus tratos à animais “rinha de galo”.
Os policiais ambientais em posse do Mandado de Busca, foram recepcionados pelo vulgo “cabelo” que liberou a entrada em seu domicilio. Em vistoria dentro da residência nada de irregular fora localizado, porém aos fundos no quintal localizaram 22 galos índios em gaiolas individuais, com tamanho reduzido e os galos com sinais de ferimentos em cicatrização, muito estressados e bravios. Os policiais realizaram contato com a veterinária do CRA do município onde de pronto compareceu no local constatando sinais de maus tratos conforme laudo.
Foram localizados ainda vários medicamentos para cicatrização, anabolizantes e antibióticos os quais eram aplicados sem acompanhamento veterinário e sem receituário. Às margens de um curso d’água localizado nos fundos da residência também foi localizado uma sacola plástica contendo petrechos para rinha de galos ” biqueira, bucha e fixador de bucha”, a qual foi arremessada pelo indivíduo quando percebeu a presença da polícia ambiental em seu portão.
O homem foi levado para a delegacia da cidade onde foi elaborado boletim de ocorrência de infração ambiental com fulcro no art. 29 da resolução SMA 48/14, com aplicação de multa no valor de R$ 66.000,00 reais sendo majorado em dobro devido a necessidade de eutanásia dos animais ficando em R$ 132,000,00 reais e Auto de Infração Ambiental por infração ao art. 49 da resolução SMA por impedir a regeneração natural em área considerada de preservação permanente. Um aparelho de celular foi aprendido, pois existe evidências que o mesmo realizava filmagem para divulgação do evento (rinha de galo) a outros criadores.
Vídeo: Polícia Ambiental