Fundart conquistou 2 milhões de reais para o restauro do Casarão
A Fundação de Arte e Cultura (Fundart) recebeu nesta terça-feira, dia 12, o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o início das obras que permitirão a abertura do Sobradão do Porto – um prédio do século XIX, ícone da história e cultura da cidade.
Fechado desde 2018, o casarão passou a ser estudado pela nova gestão da Fundação desde o ano passado, quando iniciaram as tratativas para que o órgão federal pudesse analisar o prédio.
Dentro do projeto de restauro, a Fundart também propôs o desenvolvimento de uma estrutura de sustentação no andar térreo, que cumpre com os requisitos da Defesa Civil, e vai trazer segurança aos munícipes e turistas que visitarem o espaço.
“Abrir as portas do Sobradão sempre foi o objetivo da Fundação. Desenvolvemos o projeto para estrutura de sustentação, vamos seguir todos os requisitos de segurança e em breve nossa população poderá usufruir deste patrimônio de Ubatuba”, explicou o presidente da Fundart, Luiz Bischof, que comemorou a documentação recebida hoje do Iphan.
A verba para a realização desta primeira etapa da obra no Sobrado do Porto, que inclui a estrutura de sustentação, virá da Fundart, já todo o restauro será possível com o investimento do governo federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, apresentado oficialmente no início deste ano pela presidência da República.
“Nossa luta pelo Casarão nos levou a inscrevê-lo no PAC e com isso fomos contemplados com uma verba de R$ 2 milhões. Sem dúvida é uma vitória da nossa cidade”, destacou Bischof.
Além estrutura de sustentação, a Fundart também viabilizará a demolição de uma área anexa ao prédio (na parte lateral), para que o sobrado original ganhe mais espaço, seguindo as indicações do Iphan.
Com o recebimento da documentação nesta semana, o corpo técnico da Fundação já se prepara para iniciar os processos internos necessários para o início das obras.
Sobre o Sobrado do Porto
O Sobrado do Porto, também conhecido como Casa de Baltazar Fortes, é bem tombado pelo IPHAN (Processo 592-T-1959), inscrito no Livro de Belas Artes, inscrição 447, data: 03/03/1959.
Concluída em 1846 por Manuel Baltazar da Cunha Fortes, comerciante, armador e proprietário de terras, este prédio servia como residência, em seu pavimento superior, e armazém, no térreo. É um exemplar dos sobrados com o último andar menor centralizado na fachada que foi difundido no Brasil de Belém até o Rio, na primeira metade do século XIX. Pertencente originalmente a este comerciante português, passou depois para propriedade da família Félix Guisard. Após a morte de Félix Guisard Filho, o imóvel entrou em rápido processo de decadência, por falta de conservação.
Último remanescente arquitetônico na cidade dos tempos áureos da cafeicultura no Vale do Paraíba, quando era utilizado como entreposto comercial. O Casarão do Porto é uma construção da primeira metade do século XIX, com três andares, sendo o último em forma de camarinha. O primeiro e segundo pavimento apresentam série de portas e janelas com vergas curvas, com balcão de ferro em toda a extensão do segundo. O telhado na fachada principal é arrematado por platibanda em balaústre, e o da camarinha tem beiral.
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