Nesta segunda-feira (31), a equipe do Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha, através da sua equipe de campo do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo uma Baleia Jubarte (Megaptera novaeangliae) morta em Juquehy, na cidade de São Sebastião, litoral norte paulista.
De acordo com a equipe técnica, aparentemente trata-se de um filhote com cerca de de 7 metros em estado de decomposição. A equipe de campo do Argonauta que executa o PMP-BS Área São Paulo está no local e uma equipe de necropsia da mesma instituição está a caminho para identificar a causa da morte, esperando a maré baixar para avançar com a investigação.
A bióloga Carla Beatriz Barbosa, coordenadora do PMP-BS Trecho10/SP explica que a coleta de amostras de gordura e órgãos do animal são importantes para saber mais sobre as causas da morte e da ocorrência da espécie na nossa região.
A baleia jubarte saiu a pouco da lista de animais ameaçados, sendo enquadrada no status segura/pouco preocupante ou Least Concern, em inglês (LC). Geralmente as jubartes migram da Antártica para a costa sul da Bahia durante o inverno para fins de reprodução e amamentação, em busca de águas mais quente e limpas.
Sobre o Instituto Argonauta
O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente, em especial a conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades.
Sobre o PMP-BS
O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba.
Para maiores informações consulte: www.comunicabaciadesantos.com.br
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