No último dia 16 de junho, em celebração ao Dia Mundial das Tartarugas-Marinhas, o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), com apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Ilhabela, realizou a emocionante soltura de duas tartarugas-verdes reabilitadas nas praias do Engenho D’Água e Barreiros, em Ilhabela.
“Fiquei muito feliz em poder participar dessa ação. Os trabalhos de resgate, reabilitação, soltura e monitoramento pós-soltura são ações importantes na conservação e preservação dos animais marinhos, garantindo a preservação e conservação das espécies”, destacou a Secretária de Meio Ambiente e Engenheira Florestal, Kátia Freire.
As tartarugas, ambas jovens da espécie Chelonia mydas, popularmente conhecidas como tartarugas-verdes, foram resgatadas pela equipe do Instituto Argonauta, uma das instituições executoras do PMP-BS. Após o resgate, elas foram encaminhadas para a Unidade de Estabilização do Instituto Argonauta em São Sebastião, onde receberam os primeiros cuidados. Posteriormente, as tartarugas foram transferidas para a Fundação Projeto Tamar, em Ubatuba, onde passaram por um rigoroso processo de reabilitação até estarem prontas para retornar ao oceano.
O evento de soltura, realizado na manhã do sábado (18), reuniu cerca de 150 pessoas que acompanharam, emocionadas, o retorno das tartarugas ao mar. A ocasião foi uma oportunidade para sensibilizar a comunidade sobre a importância da conservação das tartarugas-marinhas e da biodiversidade marinha.
Importância da Conservação das Tartarugas-Verdes
As tartarugas-verdes podem atingir até 143 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e pesar até 230 kg. Elas são encontradas em mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor de ilhas, sendo raramente vistas em alto-mar. No Brasil, as principais áreas de desova incluem as Ilhas Oceânicas de Trindade, a Reserva Biológica do Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha. As áreas de alimentação são predominantemente costeiras, sendo comum a presença de juvenis na nossa região.
Atualmente, essas tartarugas estão classificadas como “Em Perigo” pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e como “Quase Ameaçadas” na lista oficial do Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil. Essa mudança na classificação reforça a necessidade de esforços contínuos para a proteção e conservação desses animais.
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