Ilhabela amplia em 68% o processamento de recicláveis com mais de 1.225 toneladas de resíduos
O Centro de Triagem de Ilhabela “Nega Malu” processou mais de 1.225 toneladas de materiais recicláveis até novembro deste ano, o que representa um incremento de 68% referente ao ano inteiro de 2023, que teve 728 toneladas. Os números representam o esforço crescente do Centro de Triagem em ampliar a capacidade de processamento, realizado desde a sua inauguração, em setembro de 2022.
Entre os materiais mais processados estão papelão, plásticos em geral, papel e embalagens do tipo tetra pack. Os rejeitos são minuciosamente selecionados na esteira rolante e aqueles considerados aptos à reciclagem são compactados em fardos e encaminhados a diversas fábricas recicladoras em todo estado, de onde voltam à cadeia produtiva e irão se transformar em novas embalagens e produtos.
Para a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Engenheira Florestal, Kátia Freire, os números mostram o avanço da cidade rumo ao desenvolvimento sustentável e ao reaproveitamento de materiais recicláveis.
“Alguns desses produtos, feitos de plástico, levam mais de 400 anos para se decomporem na natureza. Por isso, a reciclagem é a melhor forma de destino, mesmo que nós como cidade não fiquemos com nenhum tipo de resíduo, já que tudo é transportado pela balsa. Ainda assim, faz parte da nossa missão contribuir com a sustentabilidade da região e do planeta em que vivemos”, afirmou.
Vale lembrar que desde 2004 todos os resíduos coletados em Ilhabela não ficam mais no município, sendo realizado o transbordo do lixo orgânico e dos inservíveis a um aterro sanitário na cidade de Jambeiro e os recicláveis encaminhados às fábricas de reciclagem.
Contribuição dos moradores
A capacidade de processamento poderia ser ainda maior caso os munícipes se empenhassem em melhorar a forma de descarte dos materiais recicláveis. Muitos dos resíduos que chegam ao Centro de Triagem não são passíveis de serem reutilizados, pois se encontram muito sujos ou contaminados, sendo que uma simples limpeza caseira e a separação do lixo orgânico poderiam ser a solução.
“O lixo orgânico contamina tudo, por isso é preciso separá-lo em outras sacolas e por essa razão que também recolhemos em dias diferentes. Mesmo assim, o reciclado que teve contato com alimentos também precisa receber alguma limpeza para ser aproveitado. São coisas simples como passar uma água na embalagem de leite ou do sorvete ou um papel toalha sobre a forma plástica do bolo”, explicou Ana Lucia dos Reis, Diretora da Secretaria de Meio Ambiente e responsável pelo Aterro Municipal e Centro de Triagem.
Qualquer pessoa interessada em conhecer melhor o trabalho de reciclagem do Centro de Triagem também pode agendar uma visita por meio do telefone (12) 3896-8327 ou (12) 3896-9200.
