EDP é a primeira do setor a adotar caminhões com motor e equipamentos de cesto aéreo 100% elétricos
Ação faz parte do compromisso da empresa de reduzir emissões de gases que provocam o efeito estufa
A redução das emissões de dióxido de carbono é uma das principais medidas para conter o avanço do aquecimento global. Comprometida com essa causa, a EDP, distribuidora de energia elétrica do Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, iniciou a incorporação dos seus primeiros caminhões 100% elétricos na frota para atendimento de serviços em campo.
O modelo iEV1200T, da JAC Motors, foi Testado em 2020 e preenche todos os requisitos de segurança, melhora a ergonomia e não agride o meio-ambiente. O modelo disponibilizado para a EDP é o único do setor 100% eletrificado, com cesta overcenter também elétrica – combinação que melhora a produtividade e eleva o nível de segurança.
Considerando uma média de 12 mil quilômetros rodados por ano, um veículo a combustão emite cerca de 4,8 toneladas de CO2, enquanto que o caminhão elétrico não lança nenhum dióxido de carbono na atmosfera. Isso equivale a 5 mil metros quadrados de área em árvores plantadas por ano. O veículo oferece ainda uma tecnologia inteligente, o i-Pedal. Isso permite que, ao tirar o pé do acelerador, o motor elétrico se transforme em gerador e recarregue a bateria, podendo elevar sua autonomia em até 20%.
A Companhia iniciará a operação com uma unidade em São José dos Campos e outra na cidade de Vitória, para atendimento da Distribuidora no Espírito Santo. A intenção é adquirir novos caminhões conforme fatores como a infraestrutura de recarga e mão de obra especializada para manutenção avancem na região de atuação. Em São Paulo, a EDP já possui carregadores compatíveis com os caminhões em São José dos Campos, no litoral e em sua sede corporativa na capital paulista. Pelo plano de expansão da Empresa, todas os Centros de Serviços de Distribuição, localizados em Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Taubaté e Guaratinguetá, além de São José e Litotal, terão pontos de carregamento até o final de 2022.
“A EDP tem o compromisso de ser carbono neutro até 2030. Nesse sentido, a eletrificação da frota é um dos pontos que olhamos com maior atenção. Já iniciamos essa mudança na frota comercial e fazer essa transição também nos veículos pesados das nossas distribuidoras tem um significado especial. Estamos entre os primeiros a realizar esse movimento, contribuindo de forma concreta para mitigar o aquecimento global”, afirma Cristiane Fernandes, diretora da EDP em São Paulo.
O caminhão iEV1200T é o primeiro 100% elétrico, abaixo de 8 toneladas de peso bruto , disponível no mercado brasileiro. O modelo possui um custo total por quilômetro rodado equivalente a um quinto do custo de seu equivalente a diesel. O novo caminhão elétrico tem torque imediato de 1200 Nm (Newton/metros), câmera 360 graus, luzes de LED diurnas e vem equipado com uma bateria de 97 kWh de capacidade.
Compromisso com o planeta
A EDP é a primeira empresa do setor de energia na América Latina e de grande porte no Brasil a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets (SBTi), entidade que mobiliza empresas a assumirem compromissos de diminuição da liberação e de gases relacionados ao efeito estufa de forma baseada na ciência. A Companhia assumiu publicamente o compromisso de, até 2032, reduzir em 85% a intensidade de suas emissões face a 2017, deixando de produzir aproximadamente 8 milhões de toneladas desses gases até o fim do período.
A Companhia ainda participa de iniciativas nacionais e internacionais alinhadas à sua Cultura, com destaque para o Pacto Global da ONU, o Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciativa empresarial para contabilização de gases de efeito estufa, e o Carbon Disclosure Project (CDP), relacionado às alterações climáticas.
Em 2020, a EDP Brasil assumiu a coordenação da plataforma Ação pelo Clima (A4C), da Rede Brasil do Pacto Global, que desenvolve atividades e projetos voltados à mitigação, adaptação, iniciativas temáticas e setoriais relacionadas ao clima, assumindo um papel de protagonismo na agenda de clima no Brasil. Além disso, ainda em 2020, a Companhia passou a integrar o Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3.