Denunciadas pelo MPSP após operação deflagrada na cidade Caraguatatuba em dezembro de 2020, doze pessoas foram condenadas por crimes de integrar associação criminosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. As penas impostas aos réus vão de um ano e nove meses a 23 anos de prisão em regime fechado.
As investigações tiveram início a partir da localização de um automóvel que havia sido abandonado em Caraguatatuba com diversas perfurações feitas por armas de fogo. No interior do veículo, foi encontrado um telefone celular pertencente ao gerente de um ponto de tráfico na região. A análise de dados presentes no aparelho possibilitou identificar diversas práticas criminosas, incluindo homicídios cometidos por disputas entre facções rivais.
Um dos réus continua respondendo pelos fatos em autos desmembrados. O autor da denúncia é o promotor Renato Queiroz de Lima.
Operação
Um dos detidos foi um homem suspeito de chefiar o tráfico de drogas em Caraguá. Ele foi localizado em um condomínio de luxo em Caçapava. A investigação foi iniciada quatro meses antes, a partir de um aparelho celular esquecido por um homem envolvido com o tráfico de drogas. Em Caraguatatuba, a polícia cumpriu mandados nos bairros Pegoreli, Martin de Sá, Travessão e Perequê.
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