A disputa dá acesso ao WSL Championship Tour, onde está a elite do surfe. No feminino, Silvana Lima é a vice-líder do ranking
Os atletas brasileiros da elite mundial do surfe estão frequentemente sendo enaltecidos pelas brilhantes performances no World Surf League Championship Tour. No entanto, esse desempenho se estende também as gerações do surfe que estão vindo. Nas competições masculinas do WSL Qualifying Series, que terminaram domingo (27), no Equador, e da qual participaram 96 surfistas da América Latina, dos 10 atletas classificados para competir no Challenger Series, classificatório para a elite do CT, 8 são brasileiros: Wiggolly Dantas (1º), Ian Gouveia (3º), Thiago Camarão (4º), João Chianca (5º), Weslley Dantas (6º), Edgard Groggia (8º), Samuel Pupo (9º) e Rafael Teixeira (10).
No feminino, 47 atletas pontuaram no ranking regional da WSL Latin America 2021, e 5 sobem para o Challenger Series, entre elas a brasileira Silvana Lima, atual vice-líder. “Estamos muito felizes com a conclusão das duas etapas no Equador, em que todos os protocolos foram seguidos e os atletas apresentaram um show de surfe! Teremos representantes de cinco países da região no Challenger Series e isso mostra a força da modalidade na América Latina na geração atual e futura”, afirma Ivan Martinho, CEO da WSL Latin America. Os cinco países são: Brasil, Peru, Equador, Uruguai e Argentina.
O Challenger Series terá início em agosto e em cada uma de suas 5 etapas participam 96 atletas. Os 34 tops do CT 2021 têm participação garantida e os outros são indicados pelos rankings regionais dos escritórios da WSL pelo mundo. Além do Latin America (10 surfistas), há North America (10), Australasia (10), Europe (10), Hawaii (7), Ásia (6) e África (5). A WSL, ainda, convida 4 surfistas para se juntar ao grupo. O ranking do Challenger Series classificará 12 surfistas para a elite dos top-34 do CT 2022. Já no Feminino são 48 participantes em cada etapa do Challenger Series e as 6 primeiras do ranking vão para o CT.
Atualmente, 11 surfistas formam a “seleção brasileira” entre os TOP 36 do CT; três estão no Top 3 do ranking mundial: 1º Gabriel Medina; 2º Ítalo Ferreira, e 3º Filipe Toledo. Na elite feminina, nesta temporada, há uma brasileira entre as Top 5: Tatiana Weston-Webb (4ª colocada).
Esse ranking mais uma vez comprova o Brasil como a maior potência do surfe mundial da atualidade e sempre superou os outros países da América do Sul. O domínio verde-amarelo ficou tão consolidado que de todos os campeões sul-americanos da história, de 2006 até 2019, apenas na temporada 2016 o título não foi conquistado por um brasileiro. Para definir os campeões sul-americanos, são computados os resultados das etapas do WSL Qualifying Series realizadas na América do Sul.
Sobre a World Surf League: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo. Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave. Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System. A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, afim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo. Mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.
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