Unidos de Padre Anchieta exalta ancestralidade e ritmos afro-brasileiros no Carnaval de Ilhabela 2025

A Escola de Samba Unidos de Padre Anchieta promete envolver o público no desfile das escolas de samba do Carnaval de Ilhabela 2025 com o enredo “Na Batida do Tambor”, uma celebração dos ritmos afro-brasileiros e da ancestralidade negra na formação da cultura musical do país.

O desfile contará a história da musicalidade negra no Brasil, abordando a herança dos ancestrais africanos e a resiliência do povo preto através da música e da dança, com referências aos rituais e celebrações afro-brasileiras.

O espetáculo evidenciará a influência dos tambores e da percussão nos diversos gêneros musicais brasileiros como o samba, maracatu, ijexá, jongo, carimbó, lambada, maxixe e maculelê, além de destacar figuras históricas e manifestações culturais como o afoxé, os reisados e as festas de devoção a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.

A escola de samba se prepara para mais um desfile marcante na Passarela do Samba de Ilhabela, que acontecerá no próximo sábado (22), às 0h20, durante a segunda onda do Carnaval de Ilhabela 2025 (21 a 23 de fevereiro).

Histórico da agremiação

A Unidos de Padre Anchieta é uma tradicional escola de samba de Ilhabela, que leva as cores azul, amarelo e branco na avenida. É reconhecida por seus desfiles marcantes e seus oito títulos conquistados desde 1970, data de sua fundação.

Confira o samba-enredo

Compositores: Darlan Alves e Tiago Corrêa
Intérpretes: Ito Melodia, Darlan Alves, Tiago Corrêa e Wander Anchieta

REFRÃO
Firma na Palma da mão, a festa vai começar
Surdo caixa e pandeiro, ecoa o meu rufar
Lá vem bateria, no repicar do tamborim
A Anchieta faz tremer esse lugar.

Vem na batida do meu tambor, sou a raiz de bamba essência
O ritmo que embala e arrepia, um sopro de Esperança
Na mais pura cadência.

Gira baiana, gira no terreiro. Gira baiana gira no terreiro
No toque do olodum, sou mais um guerreiro
No toque do olodum, sou mais um guerreiro.

No canto e na dança o reggae, A música é fé e proteção
Baobá, árvore da vida,
Tem reisado e maracatu na avenida. Repete

Ancestralidade, retinta herança, o povo preto a tradição nagô,
Tem jongo, ijexá, xiqueres e agogôs, Semba pra Yayá, Semba pra Yoyo
Mãe África, seus filhos vêm cantar nessa Kizomba
Vai batuqueiro, mete a mão no couro
E faz ecoar o meu samba.

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