Alunos comemoram o Dia do Karatê no Desafio dos 100 Katas no Sumaré

O Ciase Sumaré foi palco da confraternização dos alunos da Escola de Karate-Do e Defesa Pessoal de Caraguatatuba, domingo (27). O Desafio dos 100 Katas foi realizado em comemoração ao Dia Mundial do Karatê (25 de outubro).

Kata significa forma, mas adquire conotações diversas, dependendo da arte em questão. É um conjunto de movimentos de ataque e defesa e está presente nas mais diversas artes marciais japonesas. Podem ser realizados em conjunto ou individualmente.

“Não é fácil executar 100 Katas. Depende de força, concentração, equilíbrio e, principalmente, técnica. Nesse encontro, pudemos praticar e celebrar essa arte e filosofia”, ressaltou o professor José Castro (Sensei Castro), coordenador do evento, praticante do esporte há 34 anos.

Desde os oito anos no esporte, Felipe Vieira, 29 anos, disse que essa arte marcial trouxe para a sua vida, controle emocional, respeito com o próximo, disciplina e formação do caráter. “A gente passa por situações que testam o nosso limite, a nossa perseverança e a nossa capacidade de superação. Tudo isso aprendi com o karatê”, afirma.

Ainda no início do aprendizado, Carlos Daniel, sete anos, vê o karatê como diversão: “Gosto desse esporte porque é legal e dá músculo”, resume. O pai, Luís Carlos de Almeida, incentiva: “É uma forma saudável de mantê-lo ocupado, ao mesmo tempo que aprende o que é foco e disciplina”.

História

No dia 25 de outubro de 1936 foi realizado um encontro histórico com os mestres da ilha japonesa de Okinawa. Ali decidiram, oficialmente, mudar o nome da luta de Toudi para Karatê. O Do foi acrescentado para marcar que o Karatê, além de arte marcial, é uma jornada filosófica de iluminação e não só apenas um método de defesa pessoal.

A partir daí, as raízes chinesas defensivas do Toudi são substituídas pelos valores japoneses da autoproteção e autoperfeição. Aí nasce o Karatê moderno ou o Karate-Do – “caminho das mãos vazias”.

 

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